quarta-feira, 2 de abril de 2014

Dra. Segurança recebe o Jornal Viva Cidade de Barueri

Semana passada recebi o jornalista Adilson Choffe da Viva Cidade para conversar sobre a situação de segurança no Brasil para receber a Copa do Mundo de Futebol. A entrevista foi agradável e com pontos controversos sobre os Planos do Proteção do governo para os grandes eventos. Espero que gostem da entrevista!!!!



Eduardo Enomoto - Divulgação

Joelma Dvoranovski:

“A Doutora Segurança”


Adilson Choffe
Da Reportagem Local

Ela é uma empresária muito bem sucedida na Capital Paulista, sua maior preocupação é a área de segurança, principalmente quando se trata de grandes eventos como Copa do Mundo, um dos temas mais abordado por ela durante a entrevista. Estamos falando de Joelma Dvoranovski, que com sua simpatia nos recebeu em seu escritório em São Paulo para esta entrevista do “Intimidade Dez”.

VivaCidade: Primeiramente, qual a origem do nome Dvoranovski? Qual a sua trajetória?
Joelma Dvoranovski: Sou natural de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, mas os meus pais vieram da Polônia na Segunda Guerra, então este nome é Polonês.
Eu sou formada em nutrição porque eu queria acabar com a fome da África, mas eu vi que era complexo e resolvi trabalhar com câmeras de segurança para acabar com a criminalidade, mas sou formada em nutrição. Trabalhei na área filantrópica pensando em salvar o mundo, me casei e fui trabalhar com câmeras e marketing
.
VivaCidade: Por que você é chamada de Dra. Segurança?  
Joelma: Há 12 anos eu comecei a trabalhar na área de segurança, quando ninguém conhecia o que era e também os detalhes, desde então eu comecei a me especializar. Temos que passar para as pessoas as informações corretas com o objetivo de explicar bem diferente dos engenheiros, pois não sou formada nesta área. Eu passo para as pessoas na forma que eles entendem. Comecei a dar curso de segurança no Brasil todo, falando a história de onde tudo começou. Isso foi crescendo e falar de segurança para mim ficou muito confortável.

VivaCidade: Você alega que 93% dos paulistanos ( anuário de 2013) estão inseguros. No seu ponto de vista, o famoso glamour e a diversão dos paulistas estão perdendo o prestigio na cidade grande?
Joelma: Sim, com certeza, estes dados vão crescendo e aumentando. A insegurança afetou sim o entretenimento dos paulistanos e as pessoas não vão mais nestes lugares mais frequentados. Vou dar um exemplo da Vila Madalena, que era muito mais frequentado e lá o movimento caiu até 25%. Em um arrastão dentro de um restaurante por lá eles levam tudo que é seu. As pessoas estão procurando lugares seguros como, por exemplo, os cinemas ou lugares mais movimentados.

VivaCidade: Quando o assunto é violência, roubos e falta de segurança, até que ponto está sendo prejudicial para a economia do país?
Joelma: No momento que não tem segurança para viver, existe uma preocupação muito grande em criar esta segurança. No momento que você trabalha ou tem a sua empresa pensando em um futuro melhor, você acaba trabalhando e se preocupando em deixar a sua família segura dentro de casa, é um tempo que você gasta se preocupando com segurança e quem deveria ver isto é o governo para investir em segurança. Hoje em dia é o próprio cidadão que está investindo na segurança, instalando câmeras, blindando carro ou contratando agentes.

VivaCidade: A Revista Veja publicou uma matéria abordando as ameaças da Copa que são os Black Blocs, Greves, Tumultos e Terrorismo. Como você observa o plano do governo para combater tudo isso?
Joelma: Se existisse um plano de Governo seria ótimo, mas infelizmente o governo não tem plano, daí eles fazem reuniões de como será a segurança na Copa, mas que definição é esta? Eles nem instalaram câmeras nos estádios, há insegurança nos aeroportos. Esta Copa será um horror e as pessoas vão ter que se precaver e não sair de casa, porque terá greve mesmo e as invasões dos Black Blocs.

VivaCidade: Está faltando segurança durante a Copa por causa de tantas ameaças e manifestações? Até que ponto câmeras de segurança poderiam auxiliar os agentes de segurança?
Joelma: O que tem que haver é um plano de proteção e segurança em todos os níveis, treinamento de homens, instalação de equipamento adequado e monitoramento. A primeira coisa é desenvolver um plano. Com o dinheiro que se gasta em segurança no Brasil, deveriam melhorar o patrulhamento e instalar câmeras melhores. Acho que as pessoas têm que se unir e cobrar do governo, acho que na Copa irá acontecer uma coisa muito feia e o caos vai se instalar, os aeroportos não tem banheiros, esta Copa será a falta de tudo.

VivaCidade: Você já esteve visitando vários países. Observando todos, o Brasil é um país atrasado como muitos falam?
Joelma: Eu quando viajo eu gosto de observar as câmeras de segurança neste país e a segurança, mas são países como Butão, Taiwan, Vietnã, então são países subdesenvolvidos, mesmo assim, há investimento em câmeras de segurança. O Brasil tecnologicamente é um país atrasado, não investe no que poderia investir e muito menos na própria indústria do segmento.

VivaCidade: Como está sendo o seu trabalho com as ONGs “Clube dos Vira Latas” e a “Chácara da Dolores”?
Joelma: Eu parei de trabalhar na ONG “Clube dos Vira Latas” que tinha 400 cães e agora estou trabalhando com outra de 700 cães que é a Chácara da Dolores, na qual eu fiquei sabendo que os cães comiam um dia sim e um dia não, então eu vi que o meu trabalho com o Clube dos Vira Latas se encerrou. No novo local que estou, buscamos uma empresa que produza rações para tentar diminuir os custos. Juntei os amigos para tentar ajudar, porque 700 cães para uma pessoa é realmente impossível, e cada um faz a sua parte. Um amigo que é fotografo tirou as fotos dos cachorros, a minha amiga escritora fez os textos, outro assessora a imprensa, então a gente tem que fazer este trabalho, cuidar do meio ambiente e os animais estão inseridos nisso; então todo mundo tem que se preocupar com os animais e com o convívio deles.

VivaCidade: Praticamente na sua vida são vários trabalhos e atividades. Alguma vez pensou em escrever um livro, narrando toda a sua história e trajetória?
Joelma: O meu livro já está pronto. Nele conto toda esta história que aconteceu. Há 11 anos um cachorro mordeu o meu rosto e o meu nariz e foi aí que comecei a escrever meu livro com 220 páginas e vamos lançar este ano, junto com este novo projeto.

VivaCidade: Que recado você deixa para o público? Já em relação à segurança, qual é o seu conselho?
Joelma: Fazer o que gosta na nossa vida e se preocupar muito com o que faz.  Se a gente tivesse total segurança, com certeza viveríamos melhor. O importante é viver bem com segurança e fazer o que gosta.

VivaCidade: Considerações Finais
Paloma: Falar dos cães e dizer para as pessoas desenvolverem estes trabalhos sociais e trabalhar com a comunidade, que eu mais gosto.

Nome completo: Joelma Dvoranovski
Conhecido como: Jô Dvoranovski
Estado Civil: Solteira
Idade: 34 anos
Atividade: Empresaria
Hobbie: Cavalos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esse é o horário em que muitas pessoas estão saindo para trabalhar ou levar os filhos à escola, deixando suas casas vulneráveis. 💡 Dica de ...