Após percorrer 90 km de distância de Beijing, cheguei a entrada da Grande Muralha por Mutyanu, região restaurada da muralha. Dezenas de restaurantes e lojinhas perfazem o caminho oficial até o teleférico que leva a muralha.
O tempo não estava limpo, a poluição tomava conta da manhã, mas consegui andar pela muralha e imaginar um pouco da vida dos soldados que vigiavam os limites da muralha. A insegurança das noites frias e solitárias do inverno nestas montanhas.
Atualmente, ao invés de soldados chineses encontrei várias câmeras de segurança vigiando os visitantes e turistas a cada 1 km. Notei que todas as câmeras eram fabricadas na China e transmitiam as imagens por uma antena de rádio.
Daí fui pesquisar um pouco, para entender melhor o que está acontecendo na era da industrialização dos produtos de segurança chineses, os quais sempre deixaram muito a desejar em qualidade e durabilidade e eram considerados produtos de 2ª linha.
O governo chinês lançou um Certificado Compulsório, para facilitar a decisão dos compradores internacionais pelos produtos chineses. Neste Certificado de Conformidade, as empresas interessadas, procuram o Centro de Certificação Nacional para aprovar o designer e os componentes dos produtos. Após a produção, o equipamento passa por diversos testes que qualificam ou não as conformidades do requerido produto. Estas empresas entram em uma lista que pode ser acessada pela internet, onde características como seriedade na entrega, comprometimento empresarial, além da qualidade do produtos são analisados. Equipamentos de intrusão, alarmes residenciais, sensores de presença, dvr's e sistemas de monitoramento pertencem a este grupo. De acordo com a qualidade apresentada podem receber dois selos o GB (consumo interno) e o GA (consumo internacional). Estes dois selos são administrados pelo SAC/TC100 Comitê Nacional de Adequação Técnica de Sistemas de Segurança e Proteção de Alarmes Chinês.
Caminhando e sentindo a energia do local |
Escolares do primário visitando a Grande Muralha |